FILTROS – PARTE I
Entendo os Filtros
Os filtros como o próprio nome já diz, filtram determinadas freqüências e/ou permitem a passagem de outras. Vários pedais possuem algum tipo de filtro, os mais famosos são os controles de tone ou EQ, ou separados por freqüências graves (bass) médios (middle) e agudas (treble).
A princípio pode-se entender que tudo aquilo que altere freqüências específicas de forma pré definida ou qualquer dispositivo que altere um sinal de áudio é um forma de filtro, mas o que desejo aqui é abordar de forma mais direta aos filtros que atenuem ou amplifiquem certas faixas de freqüências interessantes aos instrumentos de corda, mais especificamente guitarra e baixo.
Wah-wahs, envelope filters, e equalizadores gráficos e paramétricos são exemplos de filtros, mas existem também os tonestacks dos amplificadores.
Equalizadores gráficos costumam ser divididos em pelo menos 7 bandas de freqüências com controles deslizantes que cobrem o espectro do som do instrumentos, já os equalizadores paramétricos apresentam controles rotativos, todos atuam na amplitude do fator Q (fator de qualidade).
Na realidade os filtros já estavam presentes a muito tempo atrás nas gravações, é com elas que se chega ao som desejado tendo como resultado final o timbre ideal que cada músico procura, tudo isso em forma de grandes equalizadores ou racks de efeitos.
Atualmente com a chegada da era digital e o avanço da tecnologia os filtros passaram a ser adicionados aos softwares em forma de plug-ins, o que eliminou grande parte das “geladeiras” de efeitos e seus inconvenientes problemas de espaço e ajustes.
Mas tudo isso é infinitamente vantajoso quando se pode estar em um estúdio devidamente equipado ou em poder do seu Notebook e seus equipamentos de gravação de home Studio.
O que fazer em 90% dos casos onde os músicos mal cabem juntos com seu amplificador guitarra e pedais, brigando por um espaço com os outros companheiros de banda ? o que ocorre é que geralmente se abre mão do tão desejado timbre ideal, as vezes as performaces são executadas de forma a estarem mais próximas às gravações originais, porém longe de serem consideradas ideais pelo seus executantes.
A tentativa e solucionar esses contra tempos mesmo antes dos softwares de gravações foi a invenção dos equalizadores em forma de pedais, mas que muito se complica na hora de regular e encontrar o ajuste ideal, pois a grande maioria dos músicos ajustam seus equipamentos de forma intuitiva, ou seja, toca um pouco regula, toca um pouco e regula, e nos casos dos equalizadores geralmente se tem de 7 a 10 frequências para ajuste o que torna um trabalho árduo até o resultado satisfatório.
Mas será que haveria tanta necessidade de se dividir em tantas freqüências o som da guitarra ou baixo ? geralmente os guitarristas ou baixistas procuram equipamentos que sejam o mais fiel possível ao timbre original de seus instrumentos, será que não haveria a necessidade somente de se ajustar algumas freqüência mais críticas do som ?
Um bom filtro após os seus pedais principalmente os de drives pode lhe causar muito espanto e alegrias, mais do que se imagina ! Aquele pedal que não soa bem pode se tornar do patinho feio ao cisne, sem muitas firulas em um piscar de olhos.
Resta saber se o santo graal dos timbres esta por vir ou se nunca chegaremos ao timbre ideal tão desejado por todos.
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