terça-feira, 29 de novembro de 2011

Filtros Parte I

FILTROS – PARTE I

Entendo os Filtros

Os filtros como o próprio nome já diz, filtram determinadas freqüências e/ou permitem a passagem de outras. Vários pedais possuem algum tipo de filtro, os mais famosos são os controles de tone ou EQ, ou separados por freqüências graves (bass) médios (middle) e agudas (treble).

A princípio pode-se entender que tudo aquilo que altere freqüências específicas de forma pré definida ou qualquer dispositivo que altere um sinal de áudio é um forma de filtro, mas o que desejo aqui é abordar de forma mais direta aos filtros que atenuem ou amplifiquem certas faixas de freqüências interessantes aos instrumentos de corda, mais especificamente guitarra e baixo.

Wah-wahs, envelope filters, e equalizadores gráficos e paramétricos são exemplos de filtros, mas existem também os tonestacks dos amplificadores.
Equalizadores gráficos costumam ser divididos em pelo menos 7 bandas de freqüências com controles deslizantes que cobrem o espectro do som do instrumentos, já os equalizadores paramétricos apresentam controles rotativos, todos atuam na amplitude do fator Q (fator de qualidade).

Na realidade os filtros já estavam presentes a muito tempo atrás nas gravações, é com elas que se chega ao som desejado tendo como resultado final o timbre ideal que cada músico procura, tudo isso em forma de grandes equalizadores ou racks de efeitos.

Atualmente com a chegada da era digital e o avanço da tecnologia os filtros passaram a ser adicionados aos softwares em forma de plug-ins, o que eliminou grande parte das “geladeiras” de efeitos e seus inconvenientes problemas de espaço e ajustes.

Mas tudo isso é infinitamente vantajoso quando se pode estar em um estúdio devidamente equipado ou em poder do seu Notebook e seus equipamentos de gravação de home Studio.

O que fazer em 90% dos casos onde os músicos mal cabem juntos com seu amplificador guitarra e pedais, brigando por um espaço com os outros companheiros de banda ? o que ocorre é que geralmente se abre mão do tão desejado timbre ideal, as vezes as performaces são executadas de forma a estarem mais próximas às gravações originais, porém longe de serem consideradas ideais pelo seus executantes.

A tentativa e solucionar esses contra tempos mesmo antes dos softwares de gravações foi a invenção dos equalizadores em forma de pedais, mas que muito se complica na hora de regular e encontrar o ajuste ideal, pois a grande maioria dos músicos ajustam seus equipamentos de forma intuitiva, ou seja, toca um pouco regula, toca um pouco e regula, e nos casos dos equalizadores geralmente se tem de 7 a 10 frequências para ajuste o que torna um trabalho árduo até o resultado satisfatório.

Mas será que haveria tanta necessidade de se dividir em tantas freqüências o som da guitarra ou baixo ? geralmente os guitarristas ou baixistas procuram equipamentos que sejam o mais fiel possível ao timbre original de seus instrumentos, será que não haveria a necessidade somente de se ajustar algumas freqüência mais críticas do som ?

Um bom filtro após os seus pedais principalmente os de drives pode lhe causar muito espanto e alegrias, mais do que se imagina ! Aquele pedal que não soa bem pode se tornar do patinho feio ao cisne, sem muitas firulas em um piscar de olhos.

Resta saber se o santo graal dos timbres esta por vir ou se nunca chegaremos ao timbre ideal tão desejado por todos.

segunda-feira, 28 de novembro de 2011

Gustavo Barros Talento a mais para a Tom Tone


Um grande reforço para o elenco dos pedais Tom Tone é a presença do talentoso Gustavo Barros.

Fico muito feliz que essa parceira tenha acontecido!

Mais uma ótima referência musical para os meus pedais e principalmente para o desenvolvimento dos produtos da Tom Tone, só assim chegaremos ao padrão de excelência desejado.

Se me perguntassem à alguns meses atrás se eu imaginaria contar com artistas de talento tão comprovado em meu cast de parceiros, jamais diria que chegaria à esse ponto, isso torna meu trabalho muito gratificante pois com o reconhecimento de músicos como Gustavo Barros tenho certeza de que estou no caminho certo.

Obrigado pela confiança parceiro e que nossa amizade seja duradora !!!!

BIOGRAFIA

Gustavo Barros iniciou seus estudos no violão aos nove anos de idade e sempre conviveu em um ambiente musical eclético. Com 14 anos ganhou sua primeira guitarra e desde então decidiu que a música teria o lugar principal em sua vida. Aos 18 anos ingressou na faculdade de música popular da UNICAMP onde se tornou bacharel em 2000. Lá estudou com Alberto T. Corrêa, Marcos Cavalcante e Ulisses Rocha. Também estudou com Faiska, Michel Leme, Nelson Faria e Mou Brasil, além de ter a oportunidade de fazer aula com Mike Stern e workshops com Scott Henderson e Gary Willis(Tribal Tech). Como músico profissional já acompanhou, em turnês, artistas nacionais e internacionais diversos como: Jimi Jamison (SURVIVOR), Jeff Scott Soto(Malmesteen, Talisman), Matogrosso & Mathias, Eduardo e Silvinha Araújo, Mônica Araújo, Edu Luke, Banda Black Rio, Flavia Virginia, Luiza Possi, Wanessa Camargo, Rouge, Nila Branco, Nathália Countrystar, Tempestt entre outros, atua também na gravação de discos, DVD’s e jingles. Ja fez demonstrações e workshops pela Roland/Boss, trabalhando como especialista de produtos, também nas Expomusics de 2005 à 2008. Participou dois anos da banda do programa Ídolos do SBT e gravou o CD e DVD com os dez finalistas da primeira edição (2006), além de fazer participações esporádicas nas últimas edições do programa na rede Record. Desde 2009 acompanha o cantor Fábio Jr., desenvolve paralelamente trabalho autoral e também de "smooth jazz" com o Quinta Avenida

www.myspace.com/quintaavenida.
www.myspace.com/gustavobarros
http://www.cdbaby.com/cd/gusbarros
http://www.cdbaby.com/cd/gusbarros2



Review Handcraft Mo-d Distortion by Gustavo Barros

Amplificador: N.Zaganin

Guitarra: TL N.Zaganin

Gravado no estúdio Oca

Review Hotbox Ebollution Point by Gustavos Barros

Amplificador: N.Zaganin

Guitarra: TL N.Zaganin

Gravado no Estúdio Oca




quinta-feira, 10 de novembro de 2011

Novo Review - Yin Yang / Klone Sagittarius / Opto-Compressor

Mais um novo video dos pedais Tom Tone
Por Kléber K.Shima www.kleberk.pro.br
Guitarra Fender Strato
Amplificador Bogner

sábado, 5 de novembro de 2011

TRUE BYPASS PARTE I





True bypass parte I
Muito se tem comentado sobre os benefícios do true bypass, mas após as declarações de Pete Cornish sobre os problemas que o true bypass podem ocasionar em alguns tipos de cadeias de efeitos fica sempre a dúvida de como usar os pedais true bypass verdadeiros.
Segundo Pete Cornish os true bypass podem causar problemas em um sistema de muitos pedais, diz ele:
“ Pegando por exemplo um cabo de 6,00 mts ligados a 10 pedais, sendo cada um conectados por cabos de 30 cm, e por fim ligado ao amplificador por um cabo de 7,50 mts e tendo todos os pedais true bypass desligados, teremos uma cadeia de aproximadamente 16,00 mts , isso é claro irá causar uma grande perda do sinal e consequentemente do timbre, pior ainda se o instrumento for do tipo vintage que tem baixa saída e alta impedância, para compensar as perdas você aumenta o volume e controles de agudos, resultando então um aumento dos ruídos no fundo, fato inaceitável em um trabalho profissional. Piorando a situação acione um dos pedais, a alta impedância de entrada e (geralmente) baixa impedância de saída causará um efeito de buffer em todos os cabos de saída a partir da guitarra, produzindo um pouco de redução nas cargas dos capacitores, isso alterará o timbre e volume apesar do aumento dos agudos ...”
Por isso aconselha-se utilizar pelo menos um pedal não true bypass em sua cadeia de efeitos pois o buffer desse pedal irá compensar as perdas do sinal comportando-se como um casador de impedância mesmo que desligado. Porém a grande queixa dos que utilizam pedais não true bypass é justamente a mudança do timbre quando não acionados, isso nos leva novamente ao True bypass, parece redundância, mas o que eu sempre digo “NADA PODE SER VISTO COMO TÁBUA DE SALVAÇÃO”, cada caso é cada caso... não vamos sair correndo comprando um pedal não true bypass achando que resolveremos todos os problemas do timbre do seu instrumento.
Em uma cadeia de efeitos pequena, o true bypass irá se comportar muito bem, em alguns casos um remanejamento de efeitos pode ajudar em muito na solução, no pior das hipóteses um pedal buffer casador de impedância pode ser a solução, ah não se esquecendo de uma boa fonte de alimentação é claro, mais adiante irei comentar sobre filtros, mas esse assunto é um capítulo a parte.
Pedais caros não são sinônimos de um timbre matador no final das contas, o que pode acabar morto é seu bolso, os cabos devem ter uma atenção especial também, não adianta nada ter um setup com os melhores pedais do mercado, um amplificador valvulado caríssimo e uma guitarra maravilhosa se os cabos que levam seu som ao amplificador forem ruins, pense nisso quando preferir comprar cabos mais em conta para economizar, a qualidade do material utilizado é importante para a boa condutividade dos sinal.
Buscar o timbre ideal, é um trabalho árduo, as vezes cansativo, mas não se chega ao som ideal copiando outros músicos, outros setups, ou mesmo enchendo sua pedaleira de pedais caros, o que eu quero dizer é que nada vem de graça, pois o timbre ideal é a soma de todos os fatores, Músico + Intrumento + Ampliicador + Efeitos + Dedicação !!!!, sem essa fórmula a probabilidade do fracasso é grande. Você pode pegar o mesmo equipamento do Van Halen mas nunca irá soar verdadeiramente como ele, pois acima disso está o músico e sua pegada.
Com mais tempo volto ao assunto !